Pages

Pesquisar este blog

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Numa escala feminista, como você se sente hoje?

A Procuradoria Especial da Mulher do Senado luta pela igualdade plena e o enfrentamento da violência contra as cidadãs e pela garantia de seus direitos. Conheça: bit.ly/ProcuradoriadaMulher

As mulheres na imagem foram importantes protagonistas na defesa e conquista de direitos femininos. Com quem você mais se identifica hoje?

- Nísia Floresta: nascida em 12 de 1810, no Rio Grande do Norte, foi a primeira jornalista mulher, quando a imprensa ainda era algo recente no país. É considerada pioneira do feminismo no Brasil. Escreveu o primeiro livro brasileiro sobre o direito das mulheres à instrução e ao trabalho.


- Bertha Lutz: importante articuladora para a conquista do direito das mulheres ao voto e igualdade nos direitos políticos nos anos 20 e 30, ela nasceu no dia 2 de agosto de 1894, em São Paulo. Também foi uma das organizadoras do movimento sufragista no Brasil e a segunda mulher a ingressar no serviço público brasileiro, em 1918.

- Celina Guimarães Viana: a primeira mulher a votar no Brasil nasceu em Natal, no dia 15 de novembro de 1890. Ela impetrou um mandado de segurança apontando não haver discriminação de gênero na Constituição, a permitindo votar pela primeira vez em Mossoró, também no Rio Grande do Norte, em 1927.

- Mietta Santiago: nascida no ano de 1903, em Varginha, Minas Gerais, Mietta foi a primeira a mulher a exercer plenamente seus direitos políticos: o de votar e ser votada. Em 1928 ela entrou com um mandado de segurança para conseguir votar e concorrer ao cargo de deputada federal. Apesar de não ter sido eleita, o fato deu brecha para o Partido Republicano do Rio Grande do Norte levantar a candidatura de Luiza Alzira Soriano Teixeira, sendo esta a primeira mulher eleita para um mandato político no Brasil.

- Carlota Pereira de Queirós: paulista, nasceu em 13 de fevereiro de 1892. Foi a única mulher eleita deputada à Assembleia Nacional Constituinte (na foto, ela está assinando a Constituição de 1934). Também foi a primeira mulher eleita deputada federal, em 1934. Seu mandato, voltado para a defesa das mulheres e das crianças, foi interrompido em 1937 com a instauração do Estado Novo (1937-1945) e fechamento do Congresso por Getúlio Vargas. Ela lutou pela redemocratização do país.

- Pagu: ou Patrícia Rehder Galvão, nasceu no interior de São Paulo, em 9 de junho de 1910. Importante militante pelos direitos dos trabalhadores, em 1931, foi a primeira mulher a ser presa por motivações políticas no Brasil. Pagu chegou a ser presa 23 vezes ao longo de sua vida. Sua vida e obras foram dedicadas à defesa da mulher e à crítica ao papel conservador feminino na sociedade.

- Laudelina de Campos Melo: a conquista dos direitos trabalhistas das empregadas domésticas começou com ela, quando fundou o primeiro sindicato das trabalhadoras domésticas do Brasil, em 1936. Nasceu em Poços de Caldas, Minas Gerais, no dia 12 de outubro de 1904, e começou a trabalhar como empregada doméstica aos 7 anos de idade. Também atuava de forma ativa em organizações que promoviam atividades recreativas e políticas entre os negros, como o Clube 13 de Maio, para o qual foi eleita presidente aos 16 anos.

- Rose Marie Muraro: carioca, nasceu em 11 de novembro de 1930 praticamente cega. Foi autora de livros que tratavam de forma contundente a condição da mulher brasileira nos anos 60 e 70. Disseminou inúmeras obras estrangeiras no Brasil sobre o tema. Lutava pela igualdade de direitos para as mulheres e foi reconhecida pelo governo federal, em 2005, como Patrona do Feminismo Brasileiro.

- Maria da Penha: a cearense nasceu em 1945 e sua história motivou a criação de leis para prevenção e proteção à mulher de violência doméstica. Em maio de 1983, o então marido Marco Antonio deu um tiro em suas costas enquanto ela dormia, a deixando paraplégica. Marco foi julgado e condenado duas vezes, mas conseguiu ficar em liberdade devido a recursos apresentados por seus advogados. Em 1994, Maria da Penha escreveu o livro "Sobrevivi... Posso Contar" denunciando sua história para o mundo, o que fez o Brasil ser condenado internacionalmente por omissão nos casos de violência contra a mulher. O país foi obrigado a criar mecanismos para prevenção e proteção da mulher, como a lei federal 11.340, conhecida por Lei Maria da Penha

Nenhum comentário:

Postar um comentário